Arquivo do dia: 13/03/2012

Revista Forbes diz que Balneário Camboriú terá casas noturnas da famosa ilha de Ibiza

A edição de 27 de fevereiro da Revista Forbes americana anunciou com destaque que o polo da música eletrônica do Brasil está em Santa Catarina, especialmente em Balneário Camboriú. Ainda segundo a publicação, esse fato levou empresas estrangeiras a virarem suas antenas para o país. O fato também virou assunto de reportagem do jornal O Estado de São Paulo, que disse na última segunda-feira (5), que essa tendência levou “O Space Ibiza, uma das maiores boates da badalada ilha espanhola, a procurar um sócio brasileiro para abrir franquia na cidade”.

O Estadão diz ainda que a onda da música eletrônica se espalha para um raio de 150 quilômetros e inclui também Florianópolis, Blumenau, Itajaí e Camboriú, “região que ganhou o apelido de Ibiza brasileira. Há cerca de 50 clubes, alguns com capacidade para até 10 mil pessoas”, descreve a jornalista Lilian Cunha, que assina a matéria no jornal paulistano.

O empreendimento brasileiro dos espanhóis será chamado de Space B, a primeira das Américas (outras franquias estão em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e no Egito). A casa projetada para Balneário Camboriú é dimensionada para receber até 10 mil pessoas.  “A região tem tudo o que é preciso para um bom negócio do gênero: belezas naturais que atraem turistas e cultura de vida noturna”, diz Herlon Hamm, representante brasileiro do clube de Ibiza.

Na leva do Space B, outros dois clubes espanhóis ensaiam desembarcar em Balneário Camboriú: Privilége e Amnesia, também de Ibiza. Calcula-se que em 2011 foram pagos a essas casas noturnas no Brasil, pelo menos, R$ 460 milhões em patrocínios por destilarias e fabricantes de energéticos. Balneário Camboriú funciona como um dos maiores polos indutores do turismo do Brasil.

Mais que temporadas de praias e hotéis lotados no verão, eventos dessa natureza o ano todo, devem movimentar toda a cadeia do setor gerando, sobretudo, sustentabilidade com geração de emprego e aumento da renda.

A música eletrônica tornou-se um negócio com 19,5 milhões de consumidores só no Brasil, onde já movimenta R$ 2,5 bilhões ao ano, segundo levantamento da Rio Music Conference (RMC), maior feira de negócios do setor na América Latina. A conta inclui ingressos nas casas noturnas, cachês pagos à DJs, patrocínios, entre outros.

Fonte: http://www.balneariocamboriu.sc.gov.br/imprensa/noticia.cfm?codigo=9521